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Prosa@Poesia
Necessidade

Necessidade

      Ele ligou e disse que retornaria. Depois, apareceu em algum ponto da cidade informando ao mundo que existia e que a aguardava no pra sempre de si. A repórter foi conferir a informação e considerou irrelevante aquele sentimento

Staphylococcus Aureus

Staphylococcus Aureus

      – Cara, não me fale em desinteria!       – Por quê?       – Nossa, nem te conto. Já se passaram dezesseis anos, mas até hoje não consigo me esquecer daquele congresso.       – Que congresso?       – Alguns

E chorar adianta

E chorar adianta

      E Menem renunciou. Na verdade, renunciar é coisa pra presidente eleito. O homem desistiu. Mas ele já foi presidente. Então pode renunciar à candidatura? Deve poder. Se pode um partido ter dois candidatos na mesma eleição, renunciar, mesmo

DesobediĂªncia civil

DesobediĂªncia civil

      O médico havia determinado que eu repousasse e, um amigo aconselhou canja de galinha (tem que ser de galinha?). Uma voz ao telefone, sinceramente preocupada com a minha recuperação disse: “tire um tempo pra não pensar em nada”.

Crying for Argentina

Crying for Argentina

      Começou como um vendaval na Venezuela. No Brasil, enfunou as velas da união e deslocou as elites. No Equador, chegou esbatida, mas ainda assim, de algum modo, insiste. Já na Argentina, apesar de tanto panelaço, virou brisa.

AllegorĂ­a

AllegorĂ­a

      Sumidouro de aves. Aquele buraco era um sumidouro de aves. Era pousar ali, não se via nem as penas. No princípio, ninguém se dava conta. Depois que um menino, entre uma e outra piscada, não viu mais o

Por quĂª?

Por quĂª?

      – Porque você vai pra Florianópolis?       – É separado.       – O que é separado?       – O porque que você acabou de falar. É separado.        – Porque? Eh! Digo: por que?       – Agora vai

DeposiĂ§Ă£o

DeposiĂ§Ă£o

      Chegou em casa aperreado.       – Dinalva, você viu?       – Viu o que, excelência?       – Estava com ele até hoje de manhã!       – O quê, meu deus?       – Meu mandato.       – Não me

Coxos e coxos irreparĂ¡veis

Coxos e coxos irreparĂ¡veis

      “vós que sois fortes e velozes, guardai-vos de coxear por complacência na presença dos coxos” (poeta Árabe, Gibram Khalil Gibram)       Dois motivos talvez tenham acionado a lembrança desta frase de Gibram, um, talvez o fato de eu