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Primeira carta de Pecusburgo
17 de dezembro de 2008Lamento. As cartas escritas à mão estão desaparecendo. Poucos ainda usam as mal traçadas linhas. Tenho um amigo insistente que, periodicamente, me remete uma de suas prolixas missivas. Resolve comentar acontecimentos, leituras e até seus já veranosos romances. Por preito de amizade não me agasto, leio. Às vezes respondo. Sucintamente. Por último, a pretexto […]
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Caboclo ou Caboco?
16 de dezembro de 2008Não há niguém tão estúpido que não consiga aprender alguma coisa, nem tão esclarecido que nada mais tenha a aprender. Somos mestres e aprendizes, continuamente, na escola da vida. Até pouco tempo eu dizia "caboclo" e por caboclo eu me tinha em alta conta. Foi quanto prestei atenção ao modo de escrever de certa […]
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Mentiras sobre o silêncio
15 de dezembro de 2008A paz do silêncio é uma falácia É nele que se ouvem os gritos angustiados de todos os desejos frustrados Um turbilhão de sons e sentidos Linchando, pisoteando, atropelando qualquer possibilidade de horizonte plácido Qualquer resto de malfadada esperança Meu coração está revolto… mas é covarde Marcando assim minha sentença de vida incompleta (embora desejosa […]
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