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Drummond, a estética do estranhamento
23 de abril de 2008“Eu não deveria te dizer,/mas esta lua, este conhaque/deixam gente comovido como o Diabo”. Carlos Drumond, o anjo gauche, vindo das montanhas de Minas, escreveu estes versos por saber que os anjos são impassíveis às nossas angústias, e só o Diabo pode se comover. Inútil nos fiar no poder que as palavras, em estado […]
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Não houvesse
23 de abril de 2008Não houvesse este dia ou deixasse de haver outro qualquer inútil haveria de ser Para não dar pouco valor ao que o fracasso iria (caso lhe fosse dado o privilégio) supervalorizar o amor chegou tratando o dia com carinho e consideração Emily Dickinson Alguns poemas Tradução de José Lira Editora Iluminuras – edição 2006
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Pedro e seu cavalo (final)
23 de abril de 2008Voltando ao Cavalo de Pedro… Fosse o Cavalo de Tróia teria adentrado os arraiais e soltado seus guerreiros. Mas é o cavalo de Pedro. Sem lugar. Mas com certa elegância. Pedro sorri como se fosse ao Jóquei Clube para dançar um tango. Se ainda houvesse Jóquei. Caminhando até o Casablanca ver um filme de […]
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