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Dano
31 de março de 2008A clockwork orange mochila de fetiche e violência nas costas de meus olhos Debalde harpejo para dizer que não falhei nas flores A respiração se perde em cifra$ a política? a pó Neste alpendre (sem tempo presente deitado no dêitico): vida nada. Cascalhos limam os objetos deste museu da espoliação […]
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Inferno celular
28 de março de 2008Com o aparelhinho no bolso ou pendurado no cinto, o fulano sente-se membro da família consumista. Não é um sem celular. Toma ares de importância incompreensível. Desatenção pernóstica. Interrompe conversas, invade diálogos. Já vi um que estirava o pescoço, em contorções de galinha bebendo água, falava alto para a platéia involuntária: – Olá doutor, […]
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A Meu Partido
27 de março de 2008Fora de ti, embora que ardente, embora que fogo, eu seria uma frágil fagulha, um doce alimento do vento. Em ti continuo a ser fagulha mas integrante das chamas, das labaredas, que escuridão e lama nenhuma conseguirão deter. Fora de ti, sou um "indivíduo … nada mais". Em ti, continuo sendo um pigmento mas um […]
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