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Prosa@Poesia
Os olhos

Os olhos

Abriu os olhos. Era cedo, bem cedo. Levantou pouco depois e, como sempre, caminhou até o espelho e, como todos os dias, viu seus olhos e, como era costume, viu seus reflexos. Reflexos, agora, de uma vida estampada em

Estranho Norte

Estranho Norte

Estranho Norte Extremo-Norte, Brasil caboco terra Tapuia que foi Maranhão & Grão-Pará Amazônia: a flor que cheira aroma da Floresta inteira verde pendão do maior país amazônico do mundo a par do amarelo canarinho do Extremo-Sul desperta! Já brilhou

Envelhecer

Envelhecer

Envelhecer   Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm. A casa é acolhedora, os livros poucos. E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.     Antologia Poética de Mário Quintana Seleção e Apresentação Walmir

Versos para crianças

Versos para crianças

Titubeante, o menino Tonio, Um dia, disse a seu pai: “Meu pai, me sinto confuso a razão não vejo qual, Nunca sei o que é bom, Nem tampouco o que é mau, Com a sua autoridade Responda, meu pai,

Um certo natal

Um certo natal

Um certo natal Naquele tempo a gente era bem diferente de agora embora todo mundo no bairrozinho dito o Fim do Mundo gostasse muito de ganhar presentes na antiga Vila Itaguari ninguém não estava nem aí pra Natal, papai

O Ladrão

O Ladrão

O Ladrão   Se alguém visse a desenvoltura com que o magricela do Ayltinho abriu aquela porta, iria dizer que o menino era chaveiro profissional. Mas ele não era. Era, sim, malandro. Bem malandro. Daqueles que passavam em frente

VERMELHO

VERMELHO

VERMELHO       Vermelho é a face das crianças que choram de fome,   Vermelho são as tetas das mães que as alimentam,   Vermelho são as mãos dos trabalhadores,   Vermelho é o sangue que jorra dos

O VÉIO

O VÉIO

O VÉIO Eu tava bão inté aquela hora. Inda intentei chamá minha fia, mais ela num mi iscuitô. Inté pensei que podia pelejá  co´as dô,  passano um café forte ô um chazim de capim santo. Mais a dô num

CAVALEIRO DOS SONHOS

CAVALEIRO DOS SONHOS

CAVALEIRO DOS SONHOS     Maltrata-me a existência pálida, Nos cantos obscuros da vida, Qual não fosse a mente cálida, Tombaria a existência sofrida.          Sobrevivo por trás dos sonhos,      De empunhar a espada justiceira