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Soneto
Luis Vaz de Camões17 de setembro de 2007Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar me, e novas esquivanças; que não pode tirar me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode […]
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Bandeira do céu e da terra
Alexandre Pilati17 de setembro de 2007A maneira mais fácil de definir o poeta pernambucano Manoel Bandeira é valer-se de seus próprios versos. Um deles, em especial,que está em “Não sei dançar”, parece dar conta do fenômeno que ele representa para as letras modernistas: Bandeira é “Tão Brasil!”. É ‘tão Brasil’, que defini-lo dicotomicamente em termos religiosos ou profanos é certamente […]
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As Palavras
Eugenio Montale14 de setembro de 2007As palavras se reanimam recusam a base mas propícia, o papel de Fabriano, a tinta nanquim, a pasta de couro ou de veludo que as guarde em segredo. as palavras quando se despertam se ajeitam no verso das faturas, nas margens dos bilhetes de loto, sobre os convites para casamento ou enterro, as palavras não […]
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