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Quase um poema de amor

Quase um poema de amor

Há muito tempo já que não escrevo um poema De amor. E é o que eu sei fazer com mais delicadeza! A nossa natureza Lusitana Tem essa humana Graça Feiticeira De tornar de cristal A mais sentimental E baça

SĂ£o Paulo

SĂ£o Paulo

Poeta Miró – São Paulo from Pedro Bayeux on Vimeo. Miró da Muribeca – Nasceu em Recife, no bairro da Encruzilhada, morador da Muribeca, escreve desde 1985, tem 7 livros lançados por este Brasil afora: Que descobriu azul anil

Minke

Minke

      A baleia que veio morrer na praia sabia de cor a rota do Pólo Sul ao Pólo Norte. É próprio de sua espécie espancar os oceanos de popa a proa. Acostam-se às águas quentes do Nordeste para amar.

Ciranda financeira

Ciranda financeira

Não quero saber Como se ganha no Over, Mas como se sai do down, Ou se subiu o dólar no Black Pois continuo no oficial. Estômago é investimento? É despesa? As bocas abertas Famintas Expostas Nos pés Dos monumentos;

O sopro de nossas vidas

O sopro de nossas vidas

Nós queremos Alguém inteiro, nada pela metade; imaculado. Alguém Nu de pecado, Saciado de pecado, Sem mais Por que pecar. Que tenha Origem e meio Ao fim Que somos nós E esteja Do outro lado Do espelho De nossas

A uma camarada

A uma camarada

Um dia no passado Numa longínqua periferia Fizeste de várias pedras brutas Diamantes vermelhos Rostos e mãos Marcados pela dura realidade das fábricas Secularmente explorados Pacientemente, Às vezes com firmeza de genitora que cuida de sua prole Nos lapidou

Num bar

Num bar

Num bar abaixo do Equador às cinco da manhã escrevo meu último poema Arrisco-o ao azar do sangue sobre a mesa mapa de crises cicatrizes moscas Gravo-o fala de mim demão e nódoa nós e tábua deste barco-bar que