Todo regime político precisa de uma correlação de forças que o sustente, na qual os sujeitos, os partidos e uma maioria absoluta dos componentes políticos de uma sociedade o aceitam e legitimam. As tensões entre as forças precisam estar
Pagina12: Há padrão comum que aproxime a política implantada por Macri e o golpe no Brasil? Prof. Luiz Moniz Bandeira (Moniz Bandeira): Há. Há muito tempo os EUA procuram forçar uma mudança de regime na Argentina e no Brasil,
Em meio à destituição de Dilma, às dificuldades de Maduro e aos estragos de Macri, poucos prestam atenção ao segundo turno das eleições peruanas, previstas para domingo, dia 5 de junho. De fato, o cenário parece afinado com a
Desde seus primeiros minutos em ação, o governo provisório, liderado pelo presidente interino Michel Temer, já reiterou por diversas vezes seu intuito de resgatar a credibilidade internacional entre investidores estrangeiros e fortalecer a inserção da economia brasileira no mercado
Vamos dar nome aos bois. O que aconteceu no Brasil, com a destituição da presidente eleita Dilma Rousseff, foi um golpe de Estado. Golpe de Estado pseudolegal, “constitucional”, “institucional”, parlamentar ou o que se preferir. Mas golpe de Estado.
Amorim destacou que em poucos dias, o presidente interino, Michel Temer, implementou uma “mudança total” de governo sem legitimação do povo. “Outro aspecto que torna muito grave é que um projeto de visão nacional que muda sem que tenha
Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980, precisou falar apenas um minuto no Senado brasileiro para sentir de perto a fúria da oposição que busca derrubar a presidenta Dilma Rousseff. O arquiteto e ativista argentino utilizou a palavra
“Imagens da guerra contrainsurgente que os Estados Unidos aplicam de forma simultânea se vêem todos os dias em vários países da região, para fazer-nos lembrar de que a ofensiva está ativada e que não há nenhum tipo de ocultação
Velhos perigos, todos bem conhecidos rondam pelas esquinas da América Latina. Mais de uma década de esperança – corporificada nos experimentos sociais na Venezuela – parecem agonizar. A ‘maré rosada’ de vitórias eleitorais, da Venezuela à Bolívia e para
Cabe rememorar que as ditaduras militares na América Latina entre as décadas de 1960 e 1980 emergiram, sem exceção, profundamente articuladas à dinâmica internacional: Brasil em 1964, Chile em 1973, Argentina e Uruguai em 1976. Ou seja, não é