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Espera
29 de janeiro de 2003No corredor, esperava, aflita. Macas iam e vinham. Médicos e enfermeiros, atendentes e policiais, vigias e acompanhantes, todos circulavam entre pacientes acidentados, gripados, febris. Macas encostadas nas paredes brancas. E um cheiro permanente de medicamentos e esparadrapos. Da sala onde estava seu menino, nenhuma notícia. Nenhuma notícia também do pai, que não sabia […]
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Fantasma
28 de janeiro de 2003Tomou o ônibus no Jardim Damasceno. Não deu uma hora, desceu. Dirigiu-se até a quitanda logo em frente ao ponto, comprou umas mixiricas e saiu descascando uma. Com um gomo na boca, parou em frente a uma banca de jornal e perguntou pelo endereço que trazia escrito num papel. Já na segunda mixirica, […]
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Ainda mato um
25 de janeiro de 2003Ele não era nem bom, nem mal. Era um daqueles pacatos cidadãos que encontramos todos os dias pelas ruas da cidade. Passam daqui pra lá, de lá pra cá, muitas vezes de guarda-chuva nas mãos mesmo não havendo clima para chuva. São tão bons a ponto de socorrerem um gato do alto de uma […]
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