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O milho
17 de dezembro de 2002Nega-se e nem é pó. O milho, em seu grão, nega a si próprio e cai na fértil tarde do fero céu para brotar noutro que não ele a fim de negar-se milho novamente até ser milharal, mar de verde corrente de verde que rebenta, depois de germinar, num solo que o nega fértil para […]
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O campo
16 de dezembro de 2002Na seiva inabitável das coisas está o campo e no campo estão os homens e nos homens a necessidade de alimento e da palavra pelo alimento e pela foice que sangra o pé e a terra que nunca deixa de sangrar o milho a couve o trigo.
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Coisas que nos acontece e não contamos para ninguém
14 de dezembro de 2002Há coisas que não deveríamos contar para ninguém e, principalmente, não contar para um cara metido a cronista. Devíamos guardar a setecentas chaves e nunca mais nem sequer lembrarmos delas. Um dia quando pensássemos em lembrar, daríamos uma tapinha no rosto para desanuviar, se os pensamentos continuassem vindo, daríamos um soco, depois continuaria a […]
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