Em 1935 nascia a Aliança Nacional Libertadora (ANL), um dos mais importantes movimentos de caráter antiimperialista e antifascista de nosso continente. Com forte influência do Partido Comunista do Brasil (PCB), seu lema era “Pão, Terra e Liberdade”. Perseguida e fechada pelo governo Vargas, essa organização acabou se orientando para a insurreição armada.

Foi assim que, em novembro daquele ano, eclodiram violentos e heroicos combates nas cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro. A derrota do movimento levou a uma das mais violentas repressões aos democratas e comunistas brasileiros. Milhares de
pessoas foram presas e torturadas.

A ANL e os levantes de 35 são o objeto de exame da Profº Drª Marly Vianna, autora dos livros “Revolucionários de 35” e “Pão, Terra e Liberdade: Memória do Movimento Comunista de 1935”. Ela realiza palestra sobre o assunto no dia 25 de novembro, na sede da Fundação Maurício Grabois, em São Paulo.

Para Augusto Buonicore, coordenador do Centro de Documentação e Memória da Fundação Maurício Grabois, “apesar de suas limitações e erros, os levantes de 1935 fazem parte das memoráveis lutas travadas pelo povo brasileiro”.