Aproveitou a andança ao lado do companheiro João Amazonas para, em cada local, fazer intercâmbio com artistas e escolas. Por isso é que sua versátil obra – de ilustrações e xilogravuras a pinturas a óleo — é internacionalmente consagrada e seu currículo é extenso.

Se, como dizem, arte é respiração, Edíria só vai parar mesmo quando morrer e talvez esse momento ocorra em plena ebulição criativa, como os grandes atores que dão adeus à vida no palco, a exemplo de Cacilda Becker.

Dia 25 de agosto, esta jovem senhora estará uma vez mais apresentando em público seus personagens e cores eloqüentes no Hospital alemão Oswaldo Cruz. E esta é outra faceta do ecletismo da autora: suas peças perambulam levando a mensagem de dias melhores a qualquer ambiente onde houver espaço e público para usufruírem o prazer da apreciação artística.
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Edíria Carneiro tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museu de Arte Moderna de Skoplje, Macedônia, antiga Iugoslávia; Museu del Grabado de Buenos Aires, Argentina; no Cabinet d'Estampes de la Bibliothèque National de Paris, França e na Prefeitura de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Além disso, é verbete no Dicionário das Artes Plásticas no Brasil (Roberto Pontual), no Dicionário de Artistas Plásticos (Instituto Nacional do Livro) e na Grande Enciclopédia Delta Larrouse (Edição Brasileira ano 1970).

Mostra Edíria Carneiro
Abertura: 25 de agosto 11h30
Até 31 de agosto no Hospital Oswaldo Cruz
Bloco B – 5º andar – Restaurante dos médicos

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Fonte: Christiane Marcondes, no Portal Vermelho