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Colunas

Álvaro Cunhal (1913-2005)

Álvaro Cunhal nasceu em 10 de Novembro de 1913, na freguesia de Sé Nova, em Coimbra, filho de pai advogado e mãe doméstica. Em 1931, com 17 anos de idade, quando adere ao Partido Comunista Português estudava então na

Descobrindo o povo brasileiro

Nas décadas de 1920 e 1930 o Brasil se agitava. O regime republicano oligárquico entrava numa crise profunda. Era a época das revoltas tenentistas, da Semana de Arte Moderna e do surgimento do Partido Comunista do Brasil. Tudo isso

Um pouco de superstição e esoterismo
Um pouco de superstição e esoterismo

      Um vento forte subiu pelas escadarias e me arremessou ao teto da catedral, onde permaneci grudado como se um gigante me segurasse pelas costas. Pude ver quando uma mulher coberta por um manto negro apareceu pronunciando palavras indecifráveis.

Os felinos no cio
Os felinos no cio

Gritam, esgoelam. Lembram os berros de estrelas pedindo socorro: Apelos loucos de astros Sugados pela fome voraz De um buraco negro. É como se o prazer fosse a porta da morte Ou a hipnose que faz a rã saltar

Não do nada
Não do nada

      Do nada me veio a voz da lenda, das palavras do Arthur Miller a Jorge Andrade (outra vez): “Volte para o seu país, observe como os homens vivem e como gostariam de viver, e então, escreva sobre a

Natividade
Natividade

      – Boa noite, seu José.       – Noite, dona Maria. Vai um milagre, aí?       – Não, seu Zé, que de milagre estou prenhe.       – E o que leva, então, desta minha santa bodega?       – Um

Merlot chileno
Merlot chileno

Chupava com apreço e zelo. A língua sorvia Um cone de sorvete, Numa tarde de verão. Acoplou-se com a leveza E precisão de um módulo espacial. E passou a realizar num humano Cósmicos movimentos. Da boca vinha um sopro

Brasílicos
Brasílicos

Sonoras plagas, ventos que rodam a saia da manhã; campos de fatos onde cada item é uma paisagem e uma sombra de todo o afeto: cantem peitos brasilianos mais alto que o grosso mar de alheias mensagens e apontem

Lago Sul
Lago Sul

      Calco a terra sob os pés descalços. Pedrinhas miúdas ferem a sola e lembram em mim a dor de estar. O lago bate manso nas margens, quase imóvel. Espelha a cidade, mas não a vemos: ainda é dia,

Prólogo
Prólogo

Aproxime-se. Fique à vontade. Deste lado a fantasia, desse a realidade. O teatro é arte efêmera que se consome no presente. Vida é coisa que se esvai, ainda que dela não se pressente.