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Prosa@Poesia
Leco Caiado

Leco Caiado

      Hoje, talvez haja festa no arraial das moto-serras, dos garimpos clandestinos, das pindas, das bóias, dos aranzéis e redes ilegais. Pode haver alívio nos acampamentos dos caçadores, dos pendurados à espreita nas esperas nos pé de tamburil, pequizeiros

Das qualidades do silĂªncio

Das qualidades do silĂªncio

      O silêncio, em si mesmo, é neutro: tem as cores e paisagens nele impressas por nossas emoções e sentimentos, nossa tensão ou calma.       Nós é que nele imprimimos as tintas de nossa persona, visto que só vemos

Lembranças de Tio Fulô

Lembranças de Tio Fulô

Ponto de negrume Verruma do tempo Couro de lagarto em sal e chão áspero. Porto e conversa Pássaro e céu azulado Âmago Ancoragem de naus em trapiche baixo. Cornos de vacas Cascos de potro macho Asco de reses em

Em caso de emergĂªncia

Em caso de emergĂªncia

ajuda dizer hesitando que salvo algum engano me enchi de vez dessa tranqueira desses livros inúteis acumulando rebeliões sobre o mogno da cabeceira agitando a revolta inútil em algumas de minhas sinapses se ajudasse, perguntaria: houve brasil em tempo

PereirĂ£o

PereirĂ£o

      Um dia desses acordei com a certeza de que minha memória é o meu bem mais precioso.       Às vezes passo horas organizando essas lembranças e fico emocionada, é aquela sensação boa de ter vivido e compartilhado com

Uma noite no Mercado

Uma noite no Mercado

      Goiânia deixa de ser um acampamento provisório. Desenha-se, põe rosto. Trocou o bucolismo de Goiás, Jaraguá ou Pirenópolis pelo lirismo peculiar dos bares estirados nas calçadas ao entardecer, o escurinho das boates do bate-estaca. Nas casas noturnas, esganiçados

Ego Trip

Ego Trip

Cansei De queimar o filme De queimar o fumo A comida Deixei A goela Na jaula do gorila Me mandei mundo afora Traqueostomia a mostra Levei Comigo fantasmas De um faroeste Cangaceiro Depois de algum tempo De fingida vida