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O morcego
24 de julho de 2008Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho. “Vou mandar levantar outra parede…” – Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha […]
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Sob um manto gentil
24 de julho de 2008Meu tudo, minha Ursa-Maior. Minha estrela que me desorientava E, assim, bem me conduzia. Nos meses de junho, Quando quase neva por aqui, Vestias uma blusa tecida Por camponesas lá do Peru. À altura dos seios, havia bordados. Docilmente, lhamas lambiam As palmas de minhas mãos. Tanto a óptica era atrasada, Condenava-te a óculos de […]
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Um jovem, argüindo ovelhas, em Nazaré
23 de julho de 2008E se deus – não fosse ele mesmo o amor – amasse, teria alagado o mundo e devastado cidades?
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