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As aventuras de Zé Amaro: Rosalina
21 de março de 2006Pense num homem feio. Multiplique por dois. Agora mentalize um sujeito feio e safado, muito safado. Esse é Zé Amaro. – Meu irmão, – sempre diz, enquanto besunta a boca com a língua e coça as partes – se Deus inventou coisa mais gostosa que buceta, guardou pra ele. Um belo dia, Amaro […]
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Na concha da colher
20 de março de 2006Quanta quantidade Tanta luminosidade Que é possível ter luz — igual água — Na concha das mãos. Quanta luminosidade Que é possível ter luz — igual açafrão moído — Na concha da colher. O Planalto Central é de uma claridade Que cega! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita […]
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Ratio
10 de março de 2006Raio de manhã, essa! Quem pode com toda essa luz invadindo assim a planície? Uma cortina. Preciso de uma cortina. E essa música? Ah, vizinhos, vizinhos… Quanto pode suportar um indivíduo tanta matéria a roçar, zunir, assoviar de gozo nas madrugadas secas? Ser um e ser mil. Saber-se grão em meio à poeira que um […]
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