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    AUGUSTO BUONICORE - MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA

    Augusto César Buonicore é historiador, mestre em Ciência Política pela Unicamp, secretário-geral da Fundação Maurício Grabois, membro do conselho editorial das revistas Princípios e Crítica Marxista e membro do Comitê Central do PCdoB. Neste ensaio - produzido originalmente na década de 1990, no âmbito de disciplina do curso de doutorado em Ciências Sociais da Unicamp, sob supervisão do professor Octavio Ianni -, o autor discute, à luz do marxismo e em chave crítica, os conceitos de modernidade e progresso. Para Buonicore os clássicos do marxismo - ao contrário do que pensam autores como Marshall Berman - rejeitam uma representação simplista da modernidade, a qual não teria uma evolução linear, contínua, avançando sobre todas as frentes e com vantagem em toda linha. Ao contrário disso a modernidade, como de resto qualquer período da história, implica e sempre implicou avanços e, muitas vezes, recuos relativos.

    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 8

      2 de dezembro de 2011

      A própria rapidez na construção e destruição de objetos, ideias, e até mesmo de homens, estava ligada à dinâmica de desenvolvimento dessa forma particular e histórica de sociedade que é regida pela lógica destrutiva do capital. Não foi sem razão que um “conceituado” banqueiro internacional afirmou: “É assim que ganhamos dinheiro. Nós prosperamos quando as […]

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    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 7

      AUGUSTO BUONICORE24 de novembro de 2011

      Marshall Berman fez concessões importantes ao individualismo de fundo liberal. Ele chegou à insólita conclusão de que o Marx de O Capital “(…) Está mais próximo de alguns de seus inimigos burgueses e liberais que dos expoentes tradicionais do comunismo que (…) valorizavam o autossacrifício, desencorajaram ou condenaram a individualidade e sonharam com um projeto […]

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    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 6

      8 de novembro de 2011

      Para Anderson, Berman também tergiversou sobre a conceituação clássica de “revolução” ao considerá-la um processo que se alonga indefinidamente no tempo e que não se concentra na destruição de um determinado poder político e nem na substituição radical de determinada forma de estrutura econômica e social, no caso, o capitalismo. Segundo Anderson a revolução seria […]

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