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    AUGUSTO BUONICORE - MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA

    Augusto César Buonicore é historiador, mestre em Ciência Política pela Unicamp, secretário-geral da Fundação Maurício Grabois, membro do conselho editorial das revistas Princípios e Crítica Marxista e membro do Comitê Central do PCdoB. Neste ensaio - produzido originalmente na década de 1990, no âmbito de disciplina do curso de doutorado em Ciências Sociais da Unicamp, sob supervisão do professor Octavio Ianni -, o autor discute, à luz do marxismo e em chave crítica, os conceitos de modernidade e progresso. Para Buonicore os clássicos do marxismo - ao contrário do que pensam autores como Marshall Berman - rejeitam uma representação simplista da modernidade, a qual não teria uma evolução linear, contínua, avançando sobre todas as frentes e com vantagem em toda linha. Ao contrário disso a modernidade, como de resto qualquer período da história, implica e sempre implicou avanços e, muitas vezes, recuos relativos.

    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 5

      31 de outubro de 2011

      O pessimismo e o conservadorismo de Berman ficam também claros na seguinte passagem do texto: “Por fim, nossas dúvidas e ceticismo quanto às promessas dos agentes promotores (de revoluções) devem conduzir-nos a questionar uma das promessas fundamentais de Marx: a promessa de que o comunismo, ao preservar e, na verdade, aprofundar as liberdades trazidas pelo […]

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    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 4

      24 de outubro de 2011

       O pessimismo de Berman, que era antípoda das concepções marxianas da história, estava também expresso na sua visão sobre as possibilidades da revolução social e do comunismo, apregoadas por Marx. Afirma Berman: “Marx vislumbrou o comunismo como o coroamento da modernidade; porém, como pode o comunismo inserir-se no mundo moderno sem suprimir aquelas energias verdadeiramente […]

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    • MARX E A MODERNIDADE CAPITALISTA — parte 3

      19 de outubro de 2011

      “Nós nos encontramos atualmente exatamente como Friedrich Engels previu (…), diante da escolha: ou o triunfo do imperialismo e a queda de toda a civilização como na antiga Roma, despovoamento, destruição, degenerescência, um vasto cemitério, ou a vitória do socialismo (…). Eis o dilema da história mundial, uma alternativa na qual os pratos da balança […]

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