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A globalização, os países pobres e o lobo bobo de Fernando Henrique Cardoso
Aldo Rebelo *1 de maio de 1996Fernando Henrique Cardoso anda dizendo por aí que o lobo mau não é mais o mesmo. Perdeu os dentes e a vontade de morder, e ficou mais cooperativo e amigável do que ameaçador. Com ares de grande estadista, o Presidente brasileiro compareceu ao colégio do México, em fevereiro passado, para falar sobre o tema da […]
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A Princípios e a luta de idéias
1 de maio de 1996Um olhar rápido sobre o Índice remissivo das 40 edições da revista Princípios (publicado nesta edição) pode nos fornecer uma indicação do papel desempenhado por esta revista na luta de idéias. A denúncia do neoliberalismo e da nova ordem mundial; suas conseqüências nefastas para a nação e os trabalhadores brasileiros; a crítica das políticas dos […]
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Em busca da identidade política
Luciano Cavini Martorano*1 de maio de 1996Essa dissertação de mestrado, defendida no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, é um trabalho pioneiro que ajuda a suprir uma lacuna na ciência política brasileira: a de estudos sobre o PDT e o PSDB. Mas a justificativa para o seu interesse para pesquisadores, analistas e ativistas políticos não se resume à escassez […]
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Evocação do espírito rebelde
Aldo Rebelo1 de maio de 1996A noite das grandes fogueiras é uma dessas histórias contadas com a força e o mistério das epopéias. Domingos Meirelles não é o historiador acadêmico que ergue uma "muralha da China" entre o fato historiado e o narrador. Ao escrever uma história-reportagem do tenentismo e da Coluna Prestes, o jornalista sobrevoa os acontecimentos para depois […]
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Ciro e Unger e as “privatizações espetaculares”
Haroldo Lima*1 de maio de 1996O próximo passo, livro de Ciro Gomes e Mangabeira Unger, recentemente lançado, aparece, basicamente, como uma crítica à política neoliberal hoje em voga no mundo e sua aplicação no Brasil. Apresenta-se, em subtítulo, como "uma alternativa prática ao neoliberalismo". Entrevistas de Unger e artigos, em periódicos brasileiros, ajudam a compreender melhor as idéias desse carioca […]
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Programa do Partido Comunista da Federação Russa
1 de maio de 1996Um equívoco lamentável levou-nos, na última edição (princípios n° 40) a anunciar uma coisa e publicar outra: apresentamos trechos selecionados da Plataforma Eleitoral do Partido Comunista da Federação Russa (aprovado em agosto de 1995), como se fosse o Programa daquele partido (aprovado em janeiro de 1995). Fazemos aqui a correção, publicando o documento. Rússia está […]
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Novos marcos institucionais para a formulação de política industrial no Brasil
Luís Antônio Paulino*1 de maio de 1996O termo "crise do Estado" definitivamente entrou para a agenda política. A essa expressão associamos as dúvidas e incertezas quanto ao futuro dessa forma de organização social caracterizada por um organismo político-administrativo que, como nação soberana ou divisão territorial, ocupa um território determinado, é dirigido por governo próprio e se constitui em pessoa jurídica de […]
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A crise da universidade pública e o neoliberalismo
Ricardo Abreu*1 de maio de 1996O financiamento das universidades públicas vive uma crise na América Latina, e não apenas no sentido de orçamentos declinantes e dificuldades financeiras, que se arrastam desde os anos 80. O atual padrão de financiamento universitário está obsoleto, e é preciso aperfeiçoá-lo. Duas saídas principais se apresentam: a de tendência progressista, que se propõe a remodelar […]
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Zumbi, herói da esquerda
José Carlos Ruy*1 de maio de 1996Zumbi dos Palmares é, talvez, o último grande personagem a ser incorporado ao panteão dos heróis nacionais. Isso foi o resultado de muita luta dos setores progressistas avançados da sociedade brasileira, principalmente do movimento negro que, desde meados dos anos 70, se reorganizou e transformou 20 de novembro, o dia da morte do líder quilombola, […]
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“Reencantamento do mundo”: o neopentecostalismo e as mudanças na matriz religiosa brasileira
Gey Espinheira*1 de maio de 1996A intenção deste texto é abordar a questão do "desencantamento do mundo" que permanece vigente em algumas correntes culturais em uso, como se por essa expressão se quisesse anunciar, ou melhor, sentenciar o fim da religião – ou das religiões -, do mesmo modo que outra corrente cultural preconizou o "fim da história" (l). O […]
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