Natividade
– Boa noite, seu José.
– Noite, dona Maria. Vai um milagre, aí?
– Não, seu Zé, que de milagre estou prenhe.
– E o que leva, então, desta minha santa bodega?
– Um desejo.
– Um desejo?
– Sim: o de nunca vir a nascer a dor que carrego aqui.