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    Ver o peixe

    relembrando Bruno de Menezes Ver-o-Peso do rio e o batuque do mar Belém bem do Pará Patrimônio memorial do Brasil Diásporas de Portugal e Áfricas Ultramarinas na Pedra do velho cais Encantarias amazônicas Açaí e peixe frito ao azeite De patauá O pão da terra feito de mandioca Sustento nosso de cada dia Ver o […]

    POR: Redação

    2 min de leitura

    relembrando Bruno de Menezes

    Ver-o-Peso do rio e o batuque do mar
    Belém bem do Pará
    Patrimônio memorial do Brasil
    Diásporas de Portugal e Áfricas
    Ultramarinas na Pedra do velho cais
    Encantarias amazônicas
    Açaí e peixe frito ao azeite
    De patauá
    O pão da terra feito de mandioca
    Sustento nosso de cada dia
    Ver o pescador em sua sina
    A dor da lida ribeirinha ensina
    O caboco extraído da maloca
    Largado em plena maré
    Desde menino à beira de igarapé. 

    Foi o peixinho do rio
    Quem ensinou esta gente a nadar
    Remar e se rebolar contramaré
    Foi mestre caripirá que ensinou
    A pescar
    Foi papagaio quem ensinou a falar
    A língua paraense
    O tralhoto com quatro olhos
    A ver o perigo do alto e fundo
    Mundo das águas grandes.

    Ver o peixe e adivinhar o sabor
    Exótico do pórtico amazônico
    Prato granfino de frutos do mar
    Preço barato da faxina do rio
    A cozinha com o pé na senzala
    Barões glutões ao meio da sala.

    Ver o peso do sol e da chuva
    Bicho de sete cabeças:
    A feira. Doca, Praça do Relógio
    Solar da Beira. Feira do Açaí
    Mercado da Carne e Mercado do Peixe.

    Ver com quantos paus
    Se faz uma canoa boa
    Academia do Peixe Frito
    São Benedito da Praia
    Confraria antiga sem grito
    As Ilhas filhas da Pororoca
    Farinha no prato e peixe na cuia
    Lembranças da Casa das Canoas
    Pesca dos gados do rio
    Diretório dos Índios
    Festa do Çairé com 'c' cedilha
    Invenção festeira da mucura na Ilha
    Caboco no mato sem cachorro pegado à rodilha
    Ao pé de açaizeiro o dia inteiro
    De janeiro a janeiro o banzeiro
    Coleta das Drogas do Sertão.

    O nortista só queria fazer parte da nação!

    Belém-PA, 31/03/2008

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