Dia 31 de março. Há 47 anos era instaurado o Regime Militar no Brasil. Há mais de trinta, o destino de desaparecidos num dos maiores atos de resistência ainda é desconhecido. Corpos de mortos na Guerrilha do Araguaia ainda hoje estão por ser encontrados.

A guerrilha aconteceu entre 1972 e 1974 e fala-se em mais de quarenta militantes executados pelas forças da ditadura. Hoje, a maioria dos esforços se concentra em Xambioá, cidade do Tocantins que foi um dos principais palcos do enfrentamento.

Grupos ainda trabalham na busca por corpos na região. Em diferentes expedições, já foram encontradas algumas ossadas, mas o trabalho não está nem perto do fim. Apenas os corpos de Maria Lúcia Petit da Silva e Bérgson Gurjão já foram identificados. O restante das vítimas da ditadura permanece como desaparecida.

Trabalhos de busca semelhantes também são conduzidos em São Paulo. Em fevereiro, seis sepulturas foram exumadas no cemitério de Vila Formosa e os corpos aguardam a identificação. Em Perus, foram encontrados os restos mortais do militante Dimas Casemiro.

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Fonte: Terra Magazine