Os dados fazem parte da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2010, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual).

No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).

Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%.

De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.

Na Região Nordeste, o Maranhão, com o menor PIB per capita do país (R$ 6.888,60), consolidou-se como maior produtor de soja do Brasil, influenciando o resultado da região. Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.

A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46.

Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.

Fonte: Agência Brasil