“O trabalho intelectual não é para estar em uma prateleira ou para dar nota para teses, ele serve para a sociedade. Esse foi o objetivo de vida meu pai”, afirmou Soraya ao falar da luta de Clóvis Moura no campo acadêmico.

Foto: Clécio Almeida 

Durante a entrevista, Soraya Moura lembrou que seu pai sempre foi um intelectual difícil de ser definido pois ele nunca se rendeu a esquemas. “Meu pai foi um defensor de suas posições. um nordestino, autodidata, que nos anos 1950 veio para São Paulo com uma única vontade: pesquisar e entender as lutas sociais do nosso Brasil”, destacou ela.

Sedundo Soraya, durante sua trajetória Clóvis Moura rompeu com as barreiras das disciplinas rigidamente estabelecidas pelas academias. Como um intelectual, lutou contra os muros elitistas que foram construídos ao redor dos acadêmicos, pois acreditava que o conhecimento deveria servir para o avanço da sociedade.

Pensamento Radical de Clóvis Moura

Como forma de reconher a vida e obra desse pessador revolucionário, a Fundação Maurício Grabois e a Unegro, com apoio da UJS e ANPG e parceria da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Município de São Paulo, realizará, na próxima sexta-feira (22), o Seminário Pensamento Radical de Clóvis Moura. No encerramento haverá o lançamento da 4ª edição do livro Rebeliões da Senzala e da revista Princípios dedicada ao pensamento de Clóvis Moura.

O evento ocorrera no piso Caio Graco do Centro Cultural São Paulo, na Avenida Vergueiro. E contará com a de mesas de debates que começam às 14 horas, discutindo o impacto de sua obra. Tambpem será lançado, na oportunidade, a 4ª edição do seu livro mais famoso, Rebeliões da Senzala.

Acompanhe a íntegra da entrevista na Rádio Vermelho:

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