BEIJING, 10 de março (Diário do Povo Online) – A China enfrenta a tarefa mais complexa e árdua na garantia do emprego em 2015 sob a circunstância de desaceleração econômica, disse nesta terça-feira o ministro de Recursos Humanos e Segurança Social, Yin Weimin.

Yin fez as declarações em uma conferência de imprensa à margem da sessão anual do Assembleia Popular Nacional, principal órgão legislativo da China.

Cerca de 15 milhões de jovens estudantes precisam de encontrar trabalho em 2015, dos quais 7,49 milhões são graduados universitários e um número semelhante vem de escolas técnicas secundárias, indicou Yin.

Outros três milhões de trabalhadores rurais estarão à procura de emprego, acrescentou o ministro.
A China pretende criar mais de 10 milhões de empregos urbanos e garantir que a taxa de desemprego urbano registrado não supere 4,5% em 2015, de acordo com o relatório sobre o trabalho do governo apresentado sessão inaugural da Assembleia Popular Nacional (APN).

A meta para o emprego foi anunciada juntamente com metas de crescimento de “cerca de 7%” depois de que a economia cresceu 7,4% em 2014, a menor taxa desde 1990.

“O emprego urbano caiu em janeiro e fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado,” também revelou Yin nesta terça-feira.

No ano passado, apesar da desaceleração, foram criados um total de 13,22 milhões de empregos urbanos, superando a meta anual de 10 milhões.

“Continuo a ter grande confiança em cumprir a tarefa deste ano e atingir a meta de criar mais de 10 milhões de empregos urbanos”, disse o ministro.

Garantir o emprego para os licenciados será a prioridade enquanto a política relevante será a implementação do seguro-desemprego, disse ele.

Yin também prometeu fazer esforços de modo a incentivar o empreendedorismo e a inovação em massa, além de fortalecer os serviços de formação profissional.

Publicado em Diário do Povo Online