O assassinato do advogado Paulo Fonteles no Pará, quando o país vivia a redemocratização, diz muito sobre a violência que continuamos a enfrentar 30 anos depois. A execução de defensores de Direitos Humanos, como Paulo Fonteles, continua sendo uma realidade no país – e, em particular, na Amazônia, o impacto da ditadura na Amazônia deixou um rastro de destruição exposta na execução dos guerrilheiros, no massacre de indígenas e camponeses, na expulsão de ribeirinhos e quilombolas. Segue a disputa pela terra entre os que querem como lugar para viver e os que a vêm como lugar para explorar.
(Marina Amaral – Agência Pública).