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    China

    Rússia e China concordam em abrir linha de swap cambial bilateral

    A Rússia e a China concordaram em abrir uma linha de swap cambial bilateral, para aumentar o comércio e a cooperação de investimentos, anunciou o Banco da Rússia. O movimento ocorre enquanto o governo russo busca financiamento externo em meio a sanções e relações abaladas com países do Ocidente desde que o país anexou a […]

    POR: Redação

    2 min de leitura

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    A Rússia e a China concordaram em abrir uma linha de swap cambial bilateral, para aumentar o comércio e a cooperação de investimentos, anunciou o Banco da Rússia. O movimento ocorre enquanto o governo russo busca financiamento externo em meio a sanções e relações abaladas com países do Ocidente desde que o país anexou a península da Crimeia, no leste da Ucrânia.

    O Banco da Rússia e o Banco do Povo da China (PBoC) testaram com sucesso swaps cambiais em outubro do ano passado e estão prontos para adotar os swaps de forma regular se isso for necessário, afirmou o banco central russo. No começo do dia os dois países abriram uma linha de swap cambial para 815 bilhões de rublos (US$ 11,12 bilhões) e 150 bilhões de yuans (US$ 22,9 bilhões), acrescentou a instituição.

    O montante geral da linha de swap corresponderá a menos da metade do comércio entre os dois países em 2015, embora analistas digam que a ferramenta pode facilitar os laços entre a Rússia e seu segundo maior parceiro comercial.

    “Esse swap é um tipo de abertura, abrindo caminho para uma cooperação de escala mais ampla. Além disso, essa é uma tentativa da Rússia de diversificar os empréstimos externos e depender menos dos mercados ocidentais”, comentou Denis Davydov, economista do banco Nordea em Moscou.

    Ao usar o swap, os dois países conseguirão desdolarizar o comércio mútuo, algo que autoridades e banqueiros russos vêm pedindo há anos, para ampliar o papel global do rublo.

    Anteriormente o Banco da Rússia havia declarado que estava considerando swaps cambiais com outros países do grupo conhecido como Brics – que inclui Brasil, Índia e África do Sul.

    Fonte: Dow Jones Newswires.

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