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    Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E as ametistas e os florões e as pratas. Com os velhos Templários medievais Entrei um dia […]

    POR: Redação

    1 min de leitura

    Meu coração tem catedrais imensas,
    Templos de priscas e longínquas datas,
    Onde um nume de amor, em serenatas,
    Canta a aleluia virginal das crenças.

    Na ogiva fúlgida e nas colunatas
    Vertem lustrais irradiações intensas
    Cintilações de lâmpadas suspensas
    E as ametistas e os florões e as pratas.

    Com os velhos Templários medievais
    Entrei um dia nessas catedrais
    E nesses templos claros e risonhos…

    E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
    No desespero dos iconoclastas
    Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!

      

    Augusto dos Anjos
    Eu e outras poesias
    Editora Civilização Brasileira – edição 1997