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    Internacional

    Especialistas debatem crise da globalização e tensões geopolíticas

    A mesa de abertura do Simpósio da Fundação Maurício Grabois discutiu o novo cenário mundial, com destaque para a ascensão da China e o declínio relativo dos EUA. Confira as análises de Cristina Pecequilo, Luis Fernandes e Carlos Eduardo Martins.

    POR: Redação

    O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luis Fernandes; o professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID/UFRJ), Carlos Eduardo Martins; e a professora de Relações Internacionais da Unifesp, Cristina Pecequilo participaram do debate Crise da Globalização, Tensões Geopolíticas e Tendências no Simpósio da Fundação Maurício Grabois.
    O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luis Fernandes; o professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID/UFRJ), Carlos Eduardo Martins; e a professora de Relações Internacionais da Unifesp, Cristina Pecequilo participaram do debate Crise da Globalização, Tensões Geopolíticas e Tendências no Simpósio da Fundação Maurício Grabois.

    Na noite dessa terça-feira (11/03), teve início o Simpósio “Desafios brasileiros em direção ao novo ciclo de desenvolvimento soberano” organizado pela Fundação Maurício Grabois.

    Intitulada “Crise da Globalização, Tensões Geopolíticas e Tendências”, a mesa de abertura do simpósio contou com a participação dos professores Carlos Eduardo Martins (IRID UFRJ), Luis Manuel Rebelo Fernandes (IRI PUC-Rio) e Cristina Pecequilo (Unifesp).

    Sob a coordenação de Madalena Guasco e moderação de Davidson Magalhães, a mesa de abertura teve por objetivo discutir o mundo em transição com a ascensão acelerada da China e o declínio relativo dos EUA na geopolítica do século XXI.

    Nessa mesa de abertura, Carlos Eduardo Martins apontou que o que está em crise é a globalização neoliberal. Para Martins, “a razão da crise da globalização neoliberal está fortemente vinculada a estratégia que os Estados Unidos estabeleceram a partir dos anos 80 para derrotar sua classe trabalhadora”.

    Leia mais: Simpósio da Grabois debate desenvolvimento e desafios do Brasil no cenário global

    Cristina Pecequilo seguiu por essa linha e argumentou que a reconfiguração do Poder Global ocorre “em um momento de crise da globalização das estruturas do pós-guerra de 45 e das estruturas do pós guerra fria de 89”.

    Já Luis Fernandes registrou que esse cenário traz graves ameaças, mas também potencialidades para os países em desenvolvimento, para os países da América Latina e o Brasil. “Abre-se maior margem de manobra para o Brasil e os países da América Latina no mundo, pois surgem diferentes alternativas de composições de alinhamento”, sustentou Fernandes.

    Nesta quarta-feira (12/03), o Simpósio tem continuidade com a mesa “Sul Global, Multipolaridade e multilateralismo: contradições e tendências” que terá a participação de Paulo Fagundes Visentini, Gilberto Maringoni e Ronaldo Carmona, sob a coordenação de Ilka Bichara e Moderação de Jose Reinaldo Carvalho. Em breve a íntegra de todos os debates estará disponível no Portal da FMG.

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