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    Comunicação

    Intelectuais espanhóis advogam pela reconstrução da esquerda

    Há que devolver à vida pública o orgulho de seu honestidade, sua legitimidade e sua transparência, e por isso resulta importante buscar novas formas de democracia participativa e somar em uma ilusão comum os ideais solidários da esquerda, pedem em um manifesto. O texto, difundido hoje pelo jornal madrilenho Público, assinala que as ameaças dos […]

    POR: Redação

    3 min de leitura

    Há que devolver à vida pública o orgulho de seu honestidade, sua legitimidade e sua transparência, e por isso resulta importante buscar novas formas de democracia participativa e somar em uma ilusão comum os ideais solidários da esquerda, pedem em um manifesto.

    O texto, difundido hoje pelo jornal madrilenho Público, assinala que as ameaças dos poderes financeiros tentam paralisar aos cidadãos, privatizar suas consciências e submeter à lei do egoísmo e do se salve quem possa.

    Mas a energia do tecido social -acrecenta- pode consolidar uma convocação na que misturem-se as diferentes sensibilidades existentes na esquerda e encontrar o consenso necessário para criar uma ilusão compartilhada.

    Em uma sorte de honra ao Movimento 15-M, nascido depois dos protestos do 15 de maio último, o manifesto sustenta que o descrédito da política e as queixas sobre a corrupção não podem deixar indiferentes às consciências progressistas.

    A corrupção democrática mostrou-se como a melhor aliada da especulação, separando os destinos políticos da soberania cívica e decompondo por dentro os poderes institucionais, denunciam seus signatários, entre eles os cantores Joaquín Sabina e Miguel Rios.

    Também subscrevem a declaração a atriz Pilar Bardem, os escritores Almudena Grandes, Juan José Millás e Luis García Montero, o cineasta Pedro Almodóvar e o juiz da Audiência Nacional Baltasar Garzón, por só citar alguns.

    Em outro de seus trechos chama a transformar o que qualifica de envelhecido mapa eleitoral bipartidista, em clara alusão à alternação no poder do dirigente Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e do Partido Popular de centro-direita, principal da oposição.

    Critica ao PSOE por ser incapaz de imaginar outra receita que a de aceitar as pressões antisociais e degradar os direitos públicos e as condições trabalhistas, enquanto o capital impõe a destruição do estado de bem-estar em busca de uns benefícios excessivos.

    O mundo mudam-no quens, desde os princípios e o compromisso cívico, negam-se à injustiça, rompem com a tentação do acomodo e levantam-se e brigam dando sentido à ilusão, proclama o manifesto.

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    Fonte: Prensa Latina