Com um café da manhã no gabinete da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), foi reinstalada, na manhã da terça-feira (28) no Senado, a Frente Parlamentar Brasil-Cuba. No último dia 7, houve uma solenidade de reinstalação dessa Frente na Câmara, quando a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi eleita presidente do grupo.

O evento reuniu autoridades brasileiras e cubanas e a conversa girou em torno da execução de ações desta Frente na solução de questões de interesse das duas nações. O grupo foi criado em 1989 e completa 22 anos de existência em 2011, tendo se composto, ao longo de sua história, por mais de 180 parlamentares.

Segundo Vanessa Grazziotin, o objetivo principal da frente é estreitar as relações diplomáticas e promover o intercâmbio de experiências políticas, econômicas e culturais entre Brasil e Cuba.

Lídice da Mata, por sua vez, registrou que esta é uma das mais antigas e atuantes Frentes Parlamentares do Congresso, o que demonstra uma grande afinidade entre os dois países.

"Nós hoje podemos dar uma contribuição muito grande para o desenvolvimento de Cuba e ter também uma contrapartida muito importante com a experiência deste país nas áreas cultural, social, esportiva, educacional, assim como na área de saúde pública", afirmou Lídice da Mata.

O senador João Pedro (PT-AM) observou que a Frente não negligenciará a questão universal dos direitos humanos. Ele chamou a atenção para a situação de cinco cubanos presos nos Estados Unidos, há quase treze anos, que até hoje não puderam receber a visita de familiares. João Pedro cogitou a possibilidade de essa Frente Parlamentar viajar à América do Norte para observar a situação desses prisioneiros.

Participaram do evento, entre outros, o primeiro presidente desta Frente, senador Roberto Requião (PMDB), além do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e dos deputados Arnon Bezerra (PTB-CE) e Brizola Neto (PDT-RJ). Também presentes à solenidade o embaixador de Cuba no Brasil, Carlos Zamora Rodriguez, a presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento Cubano, Kenia Serrano, e o conselheiro político da embaixada cubana, Rafael Hidalgo.

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Com informações da Agência Senado