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    Comunicação

    Salarium

          Deste porto de areia em que me encontro, quanto de sal há para mensurar? Lágrimas, se existem, podem esperar, que não sei bem que cor é essa deste céu tão cheio de significações.       Falo é de um sal cotidiano, ensacado em cada peito, oculto em cada teto de mansão ou barraco. O sal […]

    POR: Elder Vieira

          Deste porto de areia em que me encontro, quanto de sal há para mensurar? Lágrimas, se existem, podem esperar, que não sei bem que cor é essa deste céu tão cheio de significações.

          Falo é de um sal cotidiano, ensacado em cada peito, oculto em cada teto de mansão ou barraco. O sal que recebemos por cada pecado e por alguma virtude. Sal de jornada – finda, recomeçada e sempre a mesma e outra -; pouco ou muito, sempre sal, sempre sede, sempre insuficiente – insossa incompletude, que nos remunera cada esforço e nos impregna o suor de gosto.

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