Governos progressistas lideram redução de desigualdade
O Brasil, a Argentina, a Bolívia e a Venezuela são os países que mais avançaram na redução da desigualdade entre os países da América Latina. Foi o que atestou nesta terça-feira (7) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Recentemente, o órgão já havia divulgado outro relatório indicando que os níveis de pobreza no continente alcançaram os menores índices dos últimos 20 anos.
Segundo a secretária executiva do órgão, Alicia Bárcena, a redução da pobreza e a desigualdade decorrem de “políticas sociais ativas, como [a valorização do] salário mínimo, a criação de emprego e o investimento”. No caso da Bolívia, a pobreza caiu de 60% da população em 2007 para 49% em 2011, enquanto a extrema pobreza caiu de 34% para 23,4% no mesmo período.
“Vemos a Bolívia com muito respeito”, afirmou Alicia, frisando que é preciso “escutar e aprender” as lições da nação do presidente Evo Morales. “Este país empreendeu um caminho muito importante para a região, um caminho único”, avaliou a dirigente da Cepal, que apresentou os dados hoje ao lado do presidente boliviano, Evo Morales.
A Bolívia, segundo ela, “é um dos poucos países da América Latina que conseguiu reduzir a desigualdade” ao diminuir a distância entre ricos e pobres. Agora, ela recomenda ao governo boliviano que melhore a qualidade do emprego, pois, ainda que o país tenha aumentado a abertura de vagas nos últimos quatro anos, “em sua maioria, é informal”.
Com informações da Ansa Latina