Na varanda, o sininho tilinta a madrugada.
Acordes metálicos, suaves,
Tocados pela mão da brisa fresca,
Extemporâneos ladrões de sono.

No quarto, o coração surdo tamborila por si,
Os dias passados do passado.
Num compasso tristonho e lânguido,
Suspira uma percussão ininterrupta, infinita, ritmada.

O escuro é palco deste ensaio
Entre corações e madrugadas.
Há muitos acordes dissonantes,
Insistem suas notas.

Urge compor novas canções que me façam ninar…


acordes dissonantes madrugada a dentro

Professora